Olhos Abertos Pelo Simples Silêncio

Os Olhos Dele Abriram Por Simple Silence Capítulo 20

Capítulo 20

não tenho razão para viver minha vida do jeito que você diz.” Ela se lembrou do que aconteceu da última vez como se fosse ontem. Ela não tinha bebido naquela noite, mas ele insistiu que ela estava vestida como uma prostituta para poder sair para beber com outros homens. A resposta de Avery fez Elliot erguer as sobrancelhas grossas. Ele sabia que ela era diferente das outras mulheres. Ela tinha suas próprias opiniões e não recuava diante do poder. Mais importante, não importa o quão duro ele fosse, ela nunca levava suas ameaças a sério. O que também significava que ela não o levava a sério. Elliot pegou uma taça de vinho e tomou um gole. Avery respirou fundo e perguntou: “O que você está fazendo aqui? Você não disse que ia jantar na velha mansão?” Ela queria perguntar o que ele estava fazendo no quarto que o Sr. Z havia reservado. Ela queria perguntar se ele era o Sr. Z, mas não ousou ser tão direta. Isso porque ela não tinha ideia de qual seria a resposta dele. Se ele fosse o Sr. Z, como eles iriam discutir assuntos de negócios? Se não fosse, como ela lidaria com a mentira descarada que contou para ele naquela manhã? “Venha e beba comigo,” Elliot ordenou enquanto olhava para ela com olhos injetados de sangue. Avery ergueu as sobrancelhas. O que ele estava tentando fazer? “Eu disse que não bebo”, ela respondeu. Ela não podia ler seus olhos, nem podia ler seu coração. Tudo o que ela queria fazer era sair daquele lugar. “Aproveita aí. Estou indo embora!” Ela tentou abrir a porta, mas percebeu que estava trancada por fora. Não havia como abrir aquela porta, não importa quanta força ela colocasse nela. “O que está acontecendo, Elliot? Me deixa sair!” ela retrucou enquanto suas bochechas coravam de raiva. “Eu disse para você beber comigo,” Elliot disse em um tom ameaçador. “Você não me ouviu, ou está se fazendo de burra?” O suor frio de Avery escorria por suas costas, e seus tornozelos tremeram. Se ela pudesse beber, ela ia beber com ele só para fazer ele se acalmar. No entanto, ela não podia beber agora! Ela não podia beber mesmo que ele a estrangulasse. A porta estava trancada, então não havia saída. Ela só podia caminhar em direção a ele e tentar argumentar com ele. “Eu menti para você esta manhã,” Avery disse enquanto ela estava ao lado dele e baixou o olhar. “Eu tinha algo para fazer hoje, mas não era no campus. Marquei um encontro com alguém hoje à noite. Ele concordou em investir na empresa do meu pai.” “Quem é ele?” Elliot perguntou enquanto levantava o olhar e olhava para suas bochechas coradas. “Eu não sei o nome dele.” “Você nem sabe o nome dele, mas você veio conhecer essa pessoa mesmo assim?” “Shaun ia vir comigo.” “E cadê ele, então?” “Preso no trânsito.” Avery respirou fundo, olhou diretamente para Elliot com seus olhos lacrimejantes e disse: “Eu não sou uma criança. Mesmo que eu seja sua esposa, eu tenho meu próprio espaço e minha própria vida. Você não tem o direito de se meter nas minhas coisas.” Enquanto ela falava, Elliot pegou seu copo e tomou outro gole. Ela não pôde deixar de se distrair com os movimentos sensuais de sua garganta. Ele ficaria bêbado, bebendo assim? Como ele chegaria em casa se ficasse bêbado? Enquanto ela estava perdida em pensamentos, a grande mão de Elliot apertou seu braço. Quando ela percebeu a dor, ele já a tinha puxado e jogado no sofá. O sofá era macio, mas Avery ainda estava chateada. O que ele achava que ela era? Ela era um brinquedo que ele poderia jogar como quisesse?! Ela não tinha permissão para ter seus próprios pensamentos e opiniões? Ela cerrou os dentes e se levantou do sofá. Já que ele não estava disposto a argumentar com ela, então não fazia sentido ficar se segurando! Avery estava se preparando para se levantar quando, pelo canto do olho, viu uma figura alta pairando sobre ela e bloqueando a luz na frente dela. Elliot estava de pé! Ele se levantou da cadeira de rodas! Ela olhou para ele em um silêncio atordoado

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