Capítulo 17

“Você também deveria arranjar uma namorada logo, pra mostrar a certas pessoas como a vida pode ser feliz com alguém ao seu lado!” O velho disse com segundas intenções.

Célio abriu o café da manhã que trouxera e o colocou diante dele. “O Vicente tem uma namorada, você vai fazer o trabalho dele?” “Eu faço!”

Para a surpresa de todos, o velhote aceitou de prontidão, e Vicente estava quase se sentindo tocado.

“Eu faço, é claro que não! Mas, Vicente, se você arranjar uma namorada, eu prometo que esse rapaz vai te dar folga, pelo menos nos fins de semana você não precisará fazer hora extra! E ainda vou te dar um bom bonus! Vamos contratar mais gente pra dividir o seu trabalho!”

Ao ouvir isso, Vicente ficou profundamente emocionado!

“Principalmente o seu salário, que precisa ser aumentado!”

“Isso mesmo, isso mesmo! Veja só o nivel de consciência do Vicente! Só você que é cabeça dura!” Enquanto elogiava um, o velho não perdia a chance de criticar seu próprio neto.

Vicente estava saboreando os elogios…

“Vicente, tem um projeto na África que está precisando de alguém.”

Ao ouvir isso, Vicente ficou ansioso: “Sr. Célio, o que eu quis dizer é…”

“Arrume suas coisas, você parte amanhã.”

“Sr. Célio???” Vicente lançou um olhar suplicante para o velho.

Esperto como sempre, o velho interveio habilmente, “Vicente, eu quero que você venha até aqui todas as tardes depois do trabalho pra bater um papo comigo e espantar o tédio!”

“Sr. Célio, veja bem… o velho disse…

Foi quando a maçaneta da porta girou e alguém entrou sorrateiramente.

“Sr. Mauro, sou eu.” Lisa Gomes entrou embaraçada e, ao perceber outras pessoas, rapidamente tentou arrumar sua aparência, “Sr. Célio, Assistente Vicente, tão cedo e vocês já estão aqui?”

Ainda não eram oito da manhã, uma hora em que visitas eram proibidas…

Lisa Gomes deve ter usado seu antigo crachá de trabalho para entrar, passando pela escada de incêndio e evitando as câmeras de segurança…

“Quem te deu permissão para vir?” Célio havia poupado ela na véspera, consideração pelo diretor do hospital,

entrou sem permissão

de repente se ajoelhou, “Eu realmente não quero deixar essa profissão, imploro, deixem–me voltar a trabalhar neste hospital… Sr. Mauro, por favor, lembre–se de quando eu lhe dei conselhos para a sua condição

mérito, mas ao menos tinha esforço

da profissão?” Sr. Mauro

prontamente. Em vez disso, quis acabar com sua vida mais cedo, com más intenções. A

de coração frio sem

Mauro, eu

Gomes nem terminou de falar quando os olhos escuros de Célio se aprofundaram, e

que, mesmo nesta situação, a mulher ainda tentava distorcer os fatos e jogar sujeira em Dra.

eram cegos ontem?

Gomes, eu te aconselho a pensar antes de falar

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tinha defendido o uso de sedativos e calmantes!

virando as coisas de cabeça para baixo!

senhor, e ainda a chamavam

de agora em diante, estão proibidos de entrar em Cidade Ventoso, disse

imaginou que acabaría prejudicando toda a sua familia. “Sr. Mauro onde foi que eu falhei para o senhor ficar tão bravo? Será por causa daquele pequeno mal–entendido de ontern?”

a sair. “Sr. Mauro, por

parecia que iria

senhor não puder ser misericordioso, a única opção

com a vida ou

estava sobre a mesa e a lançou

estremeceu. Ela só queria assustar o ancião,

filha única e sempre fui a esperança de todos em casa. Meu sonho sempre foi ser uma médica

na cama! Você recomendou o Sedador Cardíaco e o Relaxante Cardíaco, mesmo quando a garota disse que,

a conversa do dia anterior

teria meia hora de lucidez, como o

passado por aqui e operado em mim,

de Cidade Ventoso é o

estava certa, te chamar de incompetente é até elogio! Você é pior que uma garota

ficou pálida, com uma expressão

e o calmante, e até tentou colocar a culpa na moça, demita–os todos! Eles não merecem

ao lado da cama, “Ainda

agitar… Sra. Lisa, será que não entende o que as pessoas dizem?” Vicente perguntou com uma voz

que não havia mais esperança, murmurou um pedido de

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